quinta-feira, 1 de outubro de 2009

VOCÊ NUNCA ESTARÁ SOZINHO

“Sou semelhante ao pelicano no deserto; sou como um mocho nas solidões. Vigio, sou como o pardal solitário no telhado.” Sl 102: 6 e 7
A Palavra do Senhor nos ensina que o ciclo de nossas vidas na terra vai até 70 anos aproximadamente e se a nossa saúde for muito boa e formos além disso teremos como companhia a canseira e o enfado. Para Deus 70 anos é um piscar de olhos, mas para o homem é o período que Deus lhe confia nas mãos para realizar seu destino. Corajosamente alguns vão vencendo desafios diários e conquistando com esforço cada pedaço da sua terra prometida, outros desfalecem e caem no meio da caminhada e se deixam abater pelas intempéries da vida, conformando-se em existir mas não usufruindo do viver. É inevitável que dias maus nos surpreendam, que decepções nos alcancem, que fracassos aconteçam, cada situação adversa pode ser uma oportunidade de sermos impulsionados. O Salmista se compara a um pelicano no deserto, e essa comparação tem uma revelação bastante profunda que devemos considerar. Pelicanos vivem em grupos, muitas vezes numerosos, nas margens dos rios, lagos, águas estagnadas e ao longo de praias marinhas. Alimentam-se principalmente de peixes; encontram-se da Europa sul oriental à Índia, e, na África, até o lago Niassa. Apenas uma situação de desequilíbrio ambiental traria um pelicano para o deserto, não por livre escolha, mas forçadamente. Para chegar ao deserto, o pelicano teria que se distanciar de seu grupo, sozinho e faminto com certeza adoeceria e morreria. Esta comparação descreve bem como o Salmista se sentia naquele momento, os amigos o deixaram, os inimigos o afrontavam, as correntes marítimas se secaram, sentia febre, dores e esgotamento, estava velho e sozinho, um momento que com certeza se ele pudesse evitaria. Mas ele fala também do mocho que é um tipo de coruja que já está acostumada a viver só e do pardal, um passarinho que não tem valor por sua falta de beleza e também por não cantar como os outros pássaros, mas que permanece solitário no telhado, como que vigiando. Na verdade o salmista demonstra aqui sua fraqueza, suas incertezas e inseguranças, sua solidão, mas ressalta que permanece vigiando como que numa torre de vigia tudo o que acontece em Jerusalém. Este texto nos ensina algo precioso, que embora nossa vida possa nos preparar alegrias e tristezas, nos levar a lugares que não queremos ir, se Deus for nosso objetivo maior, sempre haverá uma oportunidade em cada desafio e um valor para cada lágrima. Mesmo que estejamos solitários na torre de vigia, ou sozinhos no deserto, Deus sempre estará lá do nosso lado. Talvez você não compreenda porque as situações vividas te levaram até onde você está, mais saiba que “"Fiel É Deus que vos não deixará tentar acima do que podeis suportar". Deus te abençoe!

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