sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

UMA QUESTÃO DE PAIXÃO

“O Senhor é a porção da minha herança e do meu cálice; tu sustentas a minha sorte.” Sl 16:5
Muitos dizem que conhecem Deus e alguns se orgulham de serem usados por Ele para realizar obras aqui na terra. De fato é maravilhoso poder ser vaso nas mãos de Deus e útil na implantação do seu Reino na Terra, mas vale saber que Deus para ser Deus, não precisa do homem e para realizar prodígios e maravilhas não depende em nada da ajuda humana. Milhares e milhares de pessoas erram por acreditar que Deus ama e galardoa mais aqueles que mais patentes ou feitos conseguem apresentar como fruto de um trabalho árduo, quando na verdade só uma coisa para Deus importa que “os que adoram, adorem em espírito e em verdade”. No livro da vida não são computadas quantas obras foram realizadas por um cristão, mas quanto tempo de qualidade ele passou realmente na presença de Deus. Desejar estar com Deus não é algo que se possa simular porque é resultado de um coração apaixonado. Saber quem Deus é e o que é capaz de fazer não aproxima ninguém de Deus. Apreciar seus feitos e desejar seus milagres não faz ninguém íntimo Dele. Deus exige paixão! Conta uma historia: Um famoso negociante de diamantes de Nova Iorque, Harry Winston, ouviu falar de um rico comerciante holandês que estava procurando uma certa espécie de diamante para acrescentar à sua coleção. Winston telefonou para ele, disse-lhe que acreditava ter a pedra perfeita e convidou-o a vir até Nova Iorque para examiná-la. O colecionador voou até lá e Winston designou um vendedor para encontrá-lo e mostrar-lhe o diamante. Quando o vendedor apresentou o diamante ao comerciante, descreveu a dispendiosa pedra, destacando todas as suas excelentes características técnicas. O comerciante escutou-o e elogiou a pedra, mas recusou-a dizendo: "É uma pedra maravilhosa, mas não é exatamente aquilo que procuro". Winston, que ficou observando à distância a apresentação, deteve o comerciante a caminho da porta e perguntou: "Importa-se se eu lhe mostrar aquele diamante mais uma vez?" O comerciante concordou e Winston mostrou-lhe a pedra. Porém, em vez de falar nas características técnicas, Winston falou espontaneamente a respeito da sua genuína admiração pelo diamante e de sua rara beleza. Inesperadamente, o comerciante mudou de idéia e comprou o diamante. Enquanto esperava que o diamante fosse embalado e entregue, o comerciante voltou-se para Winston e perguntou:
- "Por que comprei de você, quando não tive nenhuma dificuldade para dizer não ao seu vendedor?"
Winston respondeu:
- "Aquele vendedor é um dos melhores no mercado e conhece bem mais a respeito de diamantes. Eu lhe pago um bom salário por aquilo que sabe. Mas, eu teria prazer em pagar-lhe o dobro, se pudesse incutir nele algo que tenho e ele não tem. Ele conhece diamantes, mas eu sou apaixonado por eles".
Essa é a grande diferença entre os que pensam que conhecem Deus e os que são íntimos Dele – a paixão. Não é difícil falar da grandeza, poder, majestade e feitos do Senhor, mas só os apaixonados conseguem transformar palavras em milagres.

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