segunda-feira, 29 de novembro de 2010

OVELHAS FORTES PARA O REINO

“Então separou Jacó os cordeiros, e pôs as faces do rebanho para os listrados, e todo o moreno entre o rebanho de Labão; e pôs o seu rebanho à parte, e não o pôs com o rebanho de Labão. E sucedia que cada vez que concebiam as ovelhas fortes, punha Jacó as varas nos canos, diante dos olhos do rebanho, para que concebessem diante das varas. Mas, quando era fraco o rebanho, não as punha. Assim as fracas eram de Labão, e as fortes de Jacó. E cresceu o homem em grande maneira, e teve muitos rebanhos, e servas, e servos, e camelos e jumentos.” Gn 30:40 a 43
Dentro de um mesmo rebanho haviam ovelhas fracas e ovelhas fortes e Jacó as apascentava. Trazendo esta verdade para uma realidade espiritual, fazendo referencia ao Salmo 23.1, no qual o Salmista se refere a Deus como nosso Pastor e a nós como ovelhas, podemos traduzir ovelhas fortes como aquelas nas quais podemos ter expectativas e fazer investimentos e aquelas que não são menos importantes ou capazes, mas menos interessadas e comprometidas, essas são as ovelhas fracas. Para mim não é difícil falar de ovelhas, pois no ministério sacerdotal convivemos diariamente com elas pessoas que são para nós ovelhas. Não podemos confundir ovelhas fracas, com pessoas carentes, necessitadas, pois estas são as que mais necessitam e precisam do cuidado pastoral. Mas quando Jacó estava definindo seu rebanho e estabelecendo suas metas, foi bastante cauteloso em cuidar e investir nas ovelhas fortes, aquelas que seriam potencialmente capazes de reproduzir e multiplicar o rebanho. Talvez pudéssemos dizer que ovelhas fortes são os adoradores que adoram em espírito e em verdade, na sua essência são fracos e desprovidos de força, mas no espírito são fortes porque são completamente dependentes de Deus, estes são potencialmente capazes de fazer diferença no Reino de Deus. No mesmo rebanho existem ovelhas brancas, malhadas e também ovelhas negras, diferentes, mas merecedoras da mesma atenção e cuidado. O pastor de ovelhas deve saber como lidar com a necessidade de cada uma delas, e inclusive administrar os conflitos criados na convivência no aprisco. É muito comum uma ovelha ferir a outra, numa disputa por direitos, nesta hora o pastor deverá saber se é hora de usar a vara ou o cajado, e depois o bálsamo que cura as feridas. Em alguns momentos será necessário tomar a ovelha no colo e lhe curar as feridas, em um outro momento lhe arrancar os carrapichos, mas também se preciso for lhe quebrar uma perninha para que ela aprenda a ser dependente e ser carregada no colo, da mesma forma como Deus faz conosco. A Bíblia nos ensina no Salmo 23.1 que “O Senhor é o nosso Pastor”, e Ele sabe como ninguém lidar com nossas fraquezas e fragilidades, mas também sabe fazer em nós investimentos para crescimento e desenvolvimento do Reino. A porta do aprisco está sempre aberta para quem quiser entrar, para as fortes Ele propõe desafios e conquistas, para as fracas que se tornem fortes, para isso faça hoje a sua escolha. Que Deus o abençoe!

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